Studio Pilates- Sthefani Lara

STUDIO PILATES, ACUPUNTURA, MASSOTERAPIA



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STHEFANI LARA

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Equilíbrio

"A vida se compara à escalada de uma montanha.
À medida que você evolui, sobe mais um degrau em direção a uma nova etapa da sua existência.
Com ansiedade, medo, irritabilidade e tristeza, a chegada ao topo será retardada ou mesmo bloqueada.
Quando você nasce, adquire um cajado ou um bastão para lhe auxiliar nesta escalada.
Este cajado representa a fé em você mesmo!

Aprenda a retomá-la encontrando seu Equilíbrio de Vida"
 
Dr. Antônio Carlos Romanello
 

Ensinando o correto!!! Exercícios Abdominais

Flexões torácicas. Exercício largamente utilizado em todos os ambientes da academia seja na Musculação, salas de Ginástica e estúdios de Pilates e, raramente, feito (e ensinado) com precisão.

É interessante observar que, logo em sua nomenclatura, já vemos referências variadas ao movimento: uma refere-se ao movimento das vértebras (flexão torácica), outra ao grupo muscular (ab curls ou abdominais) e, finalmente, à conseqüência do movimento que é levantar o peito (chest lift).

Prática:
Inicie o movimento deitado, braços ao longo do corpo sentindo os 3 pontos de alinhamento da coluna neutra no solo (crânio, torácica e sacro). Vamos manter as pernas flexionadas com pés paralelos na largura dos ísquios. Sinta seus ossos das pernas bem paralelos e seus pés firmes no solo. Pode-se colocar uma bola entre as pernas

Inspire suavemente pelo nariz e, enquanto expira longamente pela boca, eleve os dois braços paralelos e longos flexionando os ombros enquanto desce as costelas mantendo a relação destas com a bacia , estabilizando a cintura escapular e a coluna torácica. Quando os cotovelos estiverem alinhados com as orelhas flexione-os e coloque suas mãos atrás da cabeça
Lembre ao aluno que depois da cabeça ele deverá tirar a parte alta das costas do solo e não continuar trazendo a cabeça.

Na descida é importante continuar tracionando a nuca para longe e ombros para baixo enquanto mantém certa organização nas costelas. Caso contrário elas subirão juntamente com a coluna que se afastará do solo e perdermos assim a chance de fazer um bom alongamento axial nessa região.
Lembrem-se também que, na descida, podemos utilizar a expiração, inicialmente, para ensinar a abaixar as costelas, mas o padrão é inspirar descendo mantendo costelas organizadas enquanto relaxa numa ação excêntrica abdominais, intercostais e relaxa o assoalho pélvico.
Expiração e ativação do CORE são no momento da flexão.

Um último detalhe: quase sempre quando ese movimento é feito de maneira correta, a musculatura treme!!

Erros comuns:
Trazer demais a cabeça puxando-a com as mãos/braços exagerando na flexão, sobrecarregando a cervical.
Jogar a lombar no solo retificando-a.
Elevar os ombros.
Descer hiperextendendo a cervical (ao invés de deixá-la neutra).
Abrir as costelas na descida perdendo o ponto de apoio da torácica.
Fazer o movimento rápido e mecânico escorregando os ossos dentro da pele, perdendo a estabilidade dos pontos de apoio.

 Fonte:  Silvia Gomes

Mito e Dica

Por que então o mito dos 90 graus?
Segundo alguns conceitos, o agachamento profundo seria perigoso porque ao flexionar o joelho em ângulos maiores que 90° aumentaríamos perigosamente a tensão na patela. Não se considera, nesse pensamento, que na fase de maior flexão do agachamento os músculos posteriores da coxa são fortemente ativados ajudando a neutralizar a temida tensão exercida na patela. A análise, nesse caso, ficaria restrita à ação do quadríceps.

Um estudo feito por ISEAR et al em 1997 concluiu que, durante o agachamento, os isquiotibiais produzem uma força de vetor direcionado para trás, compensando a atuação do quadríceps, em um processo denominado co-contração, que contribui para estabilizar os joelhos durante o movimento.

As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente dentro de nossas capacidades fisiológicas e articulares. Entretanto é prioritário que a execução técnica do movimento seja, nada menos, que perfeita.
A repetição consciente deste gesto motor estará preparando, continuamente, as estruturas ósseas e articulares envolvidas no mesmo para progredirem em termos de cargas e aumento de amplitude. O aumento da flexão do joelho aumenta as ações musculares e, consequentemente, seu fortalecimento.

"As lesões geralmente são causadas pela combinação de 3 variáveis: excesso de peso, overtraining e técnica inapropriada. Com treinos progressivo e inteligentes, os agachamentos profundos certamente são seguros e eficientes." dizem Elke Oliveira e Paulo Gentil


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Pilates, sempre aparece como causadora de incômodo, mal estar, em alguns alunos. Estamos falando das extensões em decúbito ventral em situações de apoio elevado que nos leve à negativa - situação que tanto facilita esse exercício.
Por exemplo: extensão em Decubito Ventral na bola.



A queixa mecânica do aluno, quando aparece e atrapalha a execução do exercício, é a sensação de pressão no estômago.

Sentem a região super pesada e pressionada sobre o aparato muitas vezes impedindo a execução do exercício porque atrapalha até a respiração. O aluno se sente sufocado, com seu diafragma pressionado - o que de fato acontece. Afinal, o que está acontecendo?

O aluno está se desmanchando em cima do aparato, se debruçando sobre ele. Isso pode ser resolvido ativando o centro mantendo acionada a capa muscular sob a região, estabelecendo a relação entre costelas e bacia.