Studio Pilates- Sthefani Lara

STUDIO PILATES, ACUPUNTURA, MASSOTERAPIA



Tel: 12 99163-9996 e ATENDIMENTO DOMICILIAR

STHEFANI LARA

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PARE DE FUMAR!! SE MOTIVE COM ESSE DEPOIMENTO.

Minha história com o cigarro começa quando tinha de 5 para 6 anos de idade. Eu pegava um cigarro na cozinha e trazia aceso para o meu pai ou minha mãe na varanda lá de casa, eles jogavam as bitucas acesas fora e à noite eu pegava para brincar como se fossem um vaga-lume ou um raio laser. Sempre quando acendia, dava umas baforadas e, lógico, imitando quem? Meu pai. Não cheguei a virar um fumante nessa época, mas, como se pode perceber, a partir daí ficava fácil vir a me tornar um. Naquela época, em 1976, 1977, era comum a pessoa fumar, existia toda uma publicidade, Hollywood com suas propagandas de jipe e a música do Peter Frampton de fundo, também tinha o Carlton, “um raro prazer”, e assim por diante. Uma verdadeira indústria de marketing e propaganda nos convencendo de que fumar era bom, ser Free, com menos alcatrão e nicotina.


De fato comecei a fumar em 1986, aos 14 anos de idade. Me lembro como se fosse hoje, estava interessado em uma garota e ela fumava. Quando me ofereceu um cigarro, peguei e acendi sem pensar, me esforcei para conseguir tragar, fiquei tonto, e sei que não foi uma das melhores experiências que tive na vida, mas, como todo mundo naquela época estava fumando, lá fui eu dar cabeçada e começar a fumar. Fumava nos finais de semana e em festas, o conhecido fumante eventual.
Fui repreendido por meus pais quando descobriram, sendo que era o tipo de coisa: faça o que digo, mas não faça o que faço, e meu pai me disse que somente poderia fumar quando tivesse dinheiro para sustentar meu vício. Foi quando em 1987 comecei a trabalhar e, no primeiro pagamento recebido, joguei a carteira de Marlboro em cima do armário do meu quarto com a imbecil razão de que não poderia ser questionado, e meu vício foi aceito.
Infelizmente, naquele mesmo mês meu pai foi internado com forte falta de ar e foi confirmada sua primeira grande crise causada pelo cigarro. Diagnóstico: enfisema pulmonar. Deveria ser razão mais que suficiente para eu parar de fumar, ainda mais que não fazia mais que um ano que eu era fumante, mas, por mais incrível que possa parecer, foi quando mais fumei. Essa internação foi a primeira de muitas em que nossa família quase ficou sem bens e recursos para arcar com o tratamento e internações, e infelizmente em 1996 ele veio a falecer.
Deveria ter parado ali, mas não consegui. Em seguida casei, minha esposa vivia reclamando, mas eu não dava bola, fazia umas tentativas de parar, mas não durava mais que algumas horas de abstinência. Conseguia reduzir o número de cigarros fumados no dia para em torno de 5 cigarros e depois voltava e fumava mais que o normal.
Quando nasceu o meu filho, tentei parar por ele e para que ele não tivesse que conviver em um ambiente com cheiro e fumaça de cigarro e principalmente que tivesse um pai para olhar por ele quando crescesse. Nessa tentativa fiquei praticamente 9 meses sem fumar. Me ajudou muito nessa época começar a caminhar e correr – chegava a correr até 3 km em meia hora, já achava o resultado bom e isso me ajudou bastante a não engordar, mas não consegui manter. Tive problemas pessoais e profissionais e voltei a fumar – uma pena, 9 meses de persistência abandonados.
Já havia tentado parar com tudo que está disponível no mercado: remédio, adesivo, spray bucal, chiclete de nicotina, mas nada adiantou, e minha frustração somente aumentava e comecei a acreditar que teria um fim parecido ao do meu pai.
Foi quando meu filho completou 4 anos de idade que tentei novamente. Aproveitei uma forte gripe que peguei, tentava fumar e não conseguia. Comecei a sentir uma dor no peito e, ao tentar tragar, sentia como se estivesse levando uma agulhada no peito. Fiquei uma manhã inteira sem fumar, à tarde tentei fumar novamente e a dor e a tosse eram fortes demais, então, já que havia ficado a tarde e a noite inteira sem fumar, no dia seguinte a dor melhorou. Aproveitando que tinha ficado praticamente um dia inteiro sem fumar, pensei que aquele momento seria ideal para parar de vez, e assim o fiz. Ao final do terceiro dia a tosse e a dor no peito diminuíram consideravelmente, mas a vontade de fumar continuava. Apelei para os chicletes de menta normal, escovava os dentes, tomava água, dava uma caminhada. Confesso que durante três dias não atinei muito bem, minha concentração estava completamente prejudicada e após esses dias iniciais comecei a melhorar.
Depois disso comecei a ter as fases que acredito que todo fumante vá passar, e me mantive firme na minha decisão. Quando vinha a vontade de fumar e a síndrome de abstinência, procurava tudo relacionado à cessão do tabagismo, numa forma de incentivo para parar definitivamente, sendo que já possuía o maior exemplo em minha casa. Ver meu próprio pai morrer de enfisema já deveria ser o suficiente, mas em todo caso encontrei a história com o seguinte título: "O Triste Fim de Bryan Lee Curtis". Aconselho todos a ler essa história. E, como fazia muito pouco tempo que me tornara pai, a história me comoveu bastante. Fui mais a fundo na internet, encontrei um grupo de chat que estava encerrado, permanecendo seu histórico de mensagens trocadas lá para leitura. Vi, assim como eu, várias pessoas aflitas por parar de fumar, com as dúvidas normais que assombram todos os fumantes: será que vou morrer por causa do cigarro, vou ter enfisema, vou ter câncer de pulmão, de boca, de garganta, vou conseguir parar, não vou, vou morrer tentando? E assim por diante. Existiam histórias de pessoas já doentes e que não conseguiam parar, desesperador.
Foi quando encontrei o blog do tabagista anônimo, li seus posts e tudo que lia naquele blog e nos outros ali relacionados fazia sentido para mim, seus medos, suas angústias, suas estratégias, palavras de amizade e apoio, principalmente no blog do Artemus, que encerrou suas postagens quando alcançou a marca de 1.000 dias sem fumar. Aquilo para mim parecia insano, inalcançável, mas uma pessoa havia conseguido. Foi quando decidi fazer o meu blog e contar ali as minhas experiências, os meus medos, o meu estado, as minhas conquistas.
Quando tinha vontade de fumar, entrava no meu blog e escrevia um post contando o que estava ou tinha acontecido comigo, olhava quanto tempo já estava sem fumar, relia meus posts, encontrava ali forças para continuar e sempre encontrava palavras solidárias e de incentivo dos meus amigos Blogueiros, que me ajudavam a me manter firme. Acho que é tipo um AA. Hoje é mais um dia sem cigarro, pois sei que sou viciado, e não posso com o unzinho que os Blogueiros contra o Tabagismo apelidaram carinhosamente.
Hoje levo uma vida normal, fiz um check-up no mês passado, inclusive de pulmão e capacidade pulmonar, e está tudo certo. Sei que ainda não estou isento de ser assolado de doenças relacionadas ao cigarro, também depois de mais de 20 anos fumando é muita pretensão, mas me esforço agora no sentido da prevenção, corro 1 hora, sendo 8 km, três vezes por semana, faço musculação e consumo bebida alcoólica muito moderadamente, consumo agora mais vinho, pois cerveja me dava muita vontade de fumar, faço controle da alimentação e dessa forma não tive muito aumento de peso, somente no início, pois a comida realmente ganha outro sabor.
Encerrando este texto e me desculpando pela extensão que ele tomou, hoje, aos 39 anos, mudei minha vida, de pessoa estressada, obesa, que comia, bebia e fumava muito, com todos os fatores de risco para ter um enfarte ou um AVC, para uma pessoa que pratica muito esporte, se alimenta bem e de forma saudável e tenta ficar mais com a família.
Não é uma atitude ou decisão fácil, mas no final é a mais inteligente e independe de fissura, síndrome de abstinência ou todas as coisas que sentimos neste período de cessão do tabagismo. Depois de um tempo você até se sente bem em encarar a situação e fica mais confiante, sente aquela confiança de que, se você pode parar de fumar, também pode isso ou (posso – excluir) aquilo.
Desejo que este texto tenha sido útil a todos aqueles que aqui buscam uma palavra de ajuda para parar de fumar, assim como um dia eu também busquei.
Este texto comemora a minha marca de 1.000 dias sem fumar. O que eu acreditava no início ser impossível, agora é realidade, se foi possível para mim, será possível para você também.

Por “Vinho”. http://s.vinho.zip.net/

Final de ano ...é muita correria..o que fazer para melhorar esse STRESS?



Na atualidade, deparamo-nos com a agitação diária, o melhor desempenho, a busca de novas oportunidades no mercado de trabalho, a dupla jornada, a corrida pela sobrevivência. Além disso, há o cuidado com os filhos, com a família, com a estética tão difundida na mídia, o entendimento de novos equipamentos como celulares, computadores, programas de informática, sites de relacionamento, entre outros, que são atualizados diariamente. O tempo é igual para todos, mas os compromissos parecem maiores. Ansiamos ganhar, ser vitoriosos nas nossas escolhas, e não temos tempo a perder, não temos tempo para pausas. E assim, diante de tantas coisas a conquistar, nos tornamos ansiosos, agitados, impulsivos, impacientes, intolerantes. Não dispomos de um momento para nós mesmos, e sim para nossas conquistas, cada vez maiores. E dessa maneira, sem que percebamos, o estresse vai tomando conta.
Não paramos, corremos; não pensamos, agimos por impulsividade; não refletimos, atuamos. Escravizamo-nos sem nos darmos conta disso. É nesse turbilhão de situações que vivemos. Para revertermos esse estado de agitação, precisamos tomar conta de nós, olhar para nossas necessidades, pois nos distanciamos do ser e nos aproximamos do ter. Precisamos voltar ao nosso eixo, ao nosso centro, nos conectar novamente ao nosso ser. O que fazer então? Se não podemos parar o tempo, podemos aplicar parte dele somente para nos organizarmos. Um instante só para nós. Podemos, por exemplo, praticar a meditação, aquietando nossa mente, nosso pensamento, abastecendo assim de energia e calmaria nosso ser.
Quando estamos equilibrados, temos maior domínio das situações que devemos enfrentar diariamente. A meditação faz parte de uma das áreas citadas a seguir, as quais são importantes para nossa estabilidade. Assim:

Área Física:
- Alimentação. Ingerir alimentos saudáveis, frutas, legumes, verduras, grãos, sementes, germinados. Dar preferência a sucos naturais. Lembrando que não devemos simplesmente engolir os alimentos, mas mastigá-los, sentindo o sabor dos mesmos e colaborando para a sua digestão. Ao conscientizarmo-nos desses pequenos detalhes, já estaremos nos cuidando e, assim, respeitando o ritmo do nosso corpo.
- Exercícios físicos, pilates, caminhada, yoga, etc. O exercício físico libera a endorfina, que é um neurotransmissor, o qual possui uma ação analgésica que propicia sensação de bem-estar, melhorando o estado de humor e a alegria, o que colabora para a diminuição do estresse.
- Respiração. Podemos dar mais atenção a ela, mesmo andando na rua para o trabalho ou na hora de buscar o filho na escola. Normalmente a nossa respiração é curta e não permite que oxigene de maneira adequada nosso corpo. Uma dica ao estarmos andando é inspirar em quatro passos, segurar a respiração em mais quatro passos e expirar em outros quatro passos. Nesse momento estamos mais uma vez nos percebendo e respirando melhor.
- Relaxamento. Diminui a atividade muscular e psíquica, prevenindo os estados de estresse.
- Sono. Este é muito importante para nossa recomposição e devemos respeitá-lo tanto quanto possível. O ambiente em que dormimos deve ser calmo, escuro, sem sons; as pequenas luzes como de celulares, DVD, TV, controle remoto, computador, etc. devem ser desligadas, pois interferem no nível de melatonina que deve ser atingido para que tenhamos um sono reparador.

Área Emocional:
- Psicoterapia, meditação, entre outros. A psicoterapia vai ajudá-lo no autoconhecimento e amadurecimento, onde você terá um tempo exclusivo de intimidade consigo mesmo, auxiliando-o a encontrar maneiras para resolver dificuldades e problemas que o afligem. A meditação acalma a mente, renova e traz paz interior. Lembrando que muitas vezes o estresse e a tensão se iniciam em nossa mente, levando a problemas de saúde ou agravando-os.

Área Mental:
- Estudo, novos cursos, leitura de bons livros, bons filmes, etc. O ideal é preencher e nutrir a nossa mente com bons momentos e práticas que nos façam crescer, e não nos aflijam, causando ansiedade.

Área Espiritual:
- Frequentar um templo, igreja, centro, sinagoga, etc. É uma oportunidade de estudo e conhecimento que nos remete à fé.
- Orar. Os que acreditam beneficiam-se com maior equilíbrio e fortalecimento emocional, disposição e confiança, hoje estudados pela ciência.

Equilíbrio
Quando todas essas áreas estão em equilíbrio, nos sentimos bem. Quando uma delas ou mais não são respeitadas, há uma defasagem e nos sentimos descompensados, não estamos plenos, em harmonia. Essa “não plenitude” associada ao corre-corre diário e ao cansaço nos leva ao estresse.
Também não podemos nos esquecer da área social e assim manter comunicação com nossos amigos, fazer um passeio, frequentar teatro, cinema. Às vezes, fazer algo que nos dê prazer, como, por exemplo, comer o doce preferido ou comprar algo que nos agrade. Tudo sem exageros, pois esses estão relacionados com ansiedade. Quando estamos equilibrados, agimos com tranquilidade e cautela. Muitos resultados dependerão de decisões e atitudes que tomarmos. Se estivermos bem, tanto melhor.

Exercícios para acalmar
Como exemplo para acalmar nosso corpo e nossa mente, apresentamos, dentre os muitos exercícios que podemos fazer, um de relaxamento e outro de meditação. Podemos realizar estes exercícios quando estivermos com alguma preocupação, diante de uma prova, um exame, uma entrevista de emprego, enfim, de alguma situação que nos cause ansiedade.

Relaxamento:
Deite-se ou sente-se numa posição confortável, afrouxe cintos e tudo o que o incomode. Caso queira, coloque uma música suave, de natureza, como de cachoeiras, canto de pássaros, mar, ou música clássica mais calma. O ambiente deve estar escuro ou na penumbra. Encontre um ponto luminoso, como um ponto de luz refletindo no teto ou parede. Fixe o olhar nesse ponto e abra e feche os olhos, contando mentalmente até 60 (que equivale a 1 minuto). Ao terminar a contagem feche os olhos e, prestando atenção a cada parte do corpo, repita também mentalmente:
- Os músculos da minha testa relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas pálpebras relaxam e adormecem;
- Os músculos do meu nariz relaxam e adormecem;
- Os músculos da minha boca relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas orelhas relaxam e adormecem;
- Os músculos da minha face relaxam e adormecem;
- Os músculos do meu pescoço relaxam e adormecem;
- Os músculos do meu braço (parte superior) relaxam e adormecem;
- Os músculos dos meus antebraços relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas mãos relaxam e adormecem;
- Os músculos dos dedos das minhas mãos relaxam e adormecem;
- Os músculos do meu peito (ou abdômen) relaxam e adormecem;
- Os músculos dos meus quadris (ou glúteos) relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas costas relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas coxas relaxam e adormecem;
- Os músculos das minhas pernas relaxam e adormecem;
- Os músculos dos meus pés relaxam e adormecem;
- Os músculos dos dedos dos meus pés relaxam e adormecem.
Todo o meu corpo relaxa e adormece. Esse estado de paz tranquiliza e refaz minha energia. Meu coração irradia amor em forma de luz.

Permanecer nesse estado de relaxamento por alguns minutos. Se quiser pode adormecer, ou então, após um tempo, voltar a movimentar cada parte do corpo lentamente, se espreguiçar e retornar às suas atividades. Esse exercício pode ser feito na hora de dormir, quando já estiver deitado.

Meditação:
Este exercício pode ser feito com os olhos fechados ou abertos. No caso de permanecerem abertos, poderá ser realizado, por exemplo, na sala de espera do médico ou dentista, e mesmo durante o tempo em que permanecer numa fila de banco.
Assim, imagine um ponto no chão, distante de você aproximadamente três passos. Fixe o olhar nesse ponto de modo que seus olhos permaneçam semiabertos.
Se estiver num ambiente onde possa se sentar, fique numa posição confortável, com a coluna reta e as mãos sobre a perna, com as palmas viradas para cima ou para baixo. Comece a respirar calma e profundamente, contando de 1 até 7 (inspirar e expirar = 1).
Não se fixe a nenhum pensamento, deixe-os passar. Se houver um barulho, como um avião passando, uma cadeira arrastando, alguém conversando, etc., pense: um avião está passando ou arrastaram uma cadeira ou alguém está conversando. Deixe isso de lado e inicie novamente a contagem da respiração a partir do 1. Caso não incomode tanto, permita apenas que o pensamento passe.
Você pode permanecer nesse estado de meditação por 5 minutos e ir aumentando aos poucos até o tempo que desejar. Esse estado meditativo acalmará a sua mente, ao mesmo tempo em que a respiração oxigenará seu cérebro. É como se você fizesse uma limpeza na mente para reorganizar os pensamentos.
Habitue-se a cuidar de si. Para obter resultados positivos em sua vida, inclua seu nome em sua agenda.
Fique na paz.


Rita Maria H. Silva é psicóloga clínica. CRP 06/24119-8.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Homens que fazem pilates melhora a Andropausa

ANDROPAUSA é uma referência ao fenômeno hormonal que ocorre nas mulheres: a menopausa. Porém, o quadro masculino não apresenta os mesmos tipos de alterações físicas. Entre as alterações hormonais mais comum está a redução dos níveis de testosterona, mas que não resulta na interrupção completa de sua capacidade reprodutiva. Há muitas diferenças entre a menopausa e a andropausa.

Não existe uma faixa de idade mais comum para início dos sintomas e nem todos os homens apresentam este problema. Nos homens, estima-se que 21%, com idade variando entre 60 a 80 anos e, mais de 35% dos homens com mais de 80 anos, apresentarão sintomas da baixa hormonal.

Até hoje, há especialistas que defendem que a andropausa é apenas uma condição psicológica. Outros a associam à redução da libido, disfunção erétil e outras reações relativas ao desempenho sexual. Outros especialistas acrescentam a atrofia muscular, aumento da gordura corporal, alterações de humor e diminuição da força, dentre os componentes dessa verdadeira "síndrome".

Toda a abrangência de sintomas, cuja intensidade e manifestação divergem de homem para homem, faz com que existam muitas exceções à regra para definir objetivamente o conceito do distúrbio. O diagnóstico, porém, apenas poderá ser ditado por um médico, mediante a avaliação específica e especializada das condições apresentadas pelo paciente.

A andropausa ou climatério viril são termos usados para designar um quadro clínico de diminuição do hormônio masculino testosterona, que ocorre em uma parcela significativa de homens acima de 60 anos ou mesmo um pouco antes, a partir dos 50 anos. Determinados hábitos de vida e o stress psicogênico são alguns dos fatores contribuintes para esta ocorrência mais precoce.



O hormônio masculino testosterona é produzido por células nos testículos, que são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Na adolescência, é responsável pelas características sexuais, como desenvolvimento do pênis, aumento dos pelos, mudança de voz e aumento da massa muscular. O testículo é responsável por 90% da produção de testosterona. Entre os fatores que podem determinar a andropausa está a falência e atrofiamento do testículo, que pode ocorrer em qualquer idade e causar a queda na produção do hormônio masculino. A diminuição da testosterona pode ser determinada também quando a hipófise para de exercer sua função de estimular os testículos.

A andropausa não é um processo isolado, mas parte de outro mais amplo que é a senescência, a qual ocorre a partir de várias idades e por uma série de fatores variados, dos quais o mais importante é a hereditariedade. Na senescência ocorre uma série de alterações nos níveis circulantes de hormônios, neurotransmissores, vitaminas e diversas outras substâncias, sendo que algumas destas alterações bioquímicas colaboram para o declínio da função androgênica do homem idoso.

A base fisiológica que fundamenta a variação individual nos níveis de testosterona observada em qualquer idade não está ainda bem elucidada. Além do próprio processo de envelhecimento, existem fatores fisiológicos e outros relacionados ao estilo de vida (alimentação, atividade física, sexualidade etc.) que influenciam a variabilidade destes níveis, e que devem ser considerados na avaliação do homem idoso. A hereditariedade é um deles.

Quanto aos fatores relacionados ao estilo de vida, uma dieta vegetariana e rica em fibras parece estar associada a níveis mais elevados de testosterona do que uma dieta a base de carnes com altos conteúdos lipídicos.

O tabagismo parece favorecer os níveis de testosterona em cerca de 5% a 10% em relação a não-fumantes jovens ou idosos. No entanto, análises de multirregressão variada indicam que fumar mais de 10 cigarros por dia leva a uma andropausa mais precoce, trazendo o início da mesma para menos de 50 anos.

O abuso de drogas e de álcool também pode acentuar o decréscimo de testosterona próprio da idade. O estresse, tanto físico quanto psíquico, é um potente redutor androgênico. Também há indícios de que o estresse psicogênico e a depressão em homens não idosos possam contribuir para um quadro de andropausa cada vez mais precoce.

Mesmo que a senescência reduza os níveis de testosterona, doenças intercorrentes nesta fase podem acentuar o declínio da produção do hormônio. O infarto agudo de miocárdio e as cirurgias causam declínios transitórios, ainda que intensos da testosterona livre. Já doenças crônicas induzem reduções mais prolongadas. Homens idosos com diabete tipo 2 têm níveis reduzidos de testosterona. A insuficiência renal crônica, a síndrome de apnéia noturna e algumas patologias endócrinas também podem intensificar o quadro de hipoandrogenismo no homem idoso.

Sintomas da andropausa:
• Diminuição da massa muscular
• Aumento do peso, sobretudo, aumento da gordura abdominal
• Tendência à anemia e osteoporose
• Diminuição do interesse sexual
• Queda dos pêlos sexuais
• Dificuldade de ereção
• Maior sonolência
• Dificuldade de concentração
• Problemas de memória e dificuldade de concentração
• Apatia e depressão

Para verificar o possível quadro de andropausa, devem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona livre e total e o nível de prolactina, que, se elevado, reduz a testosterona.

Os testes de ereção devem ser feitos por um urologista e deve ser medida a densidade óssea (densitometria óssea). Os homens com idade acima dos 40 anos devem realizar a medição de testosterona regularmente, principalmente se apresentar diminuição do interesse sexual e dificuldade de ereção associados ou não aos demais sintomas.

A estimulação da secreção hormonal pelo próprio corpo e a reposição hormonal é fundamental para que os homens com andropausa possam levar uma vida normal. O paciente então pode se beneficiar com o aumento da massa muscular, diminuição da proporção de gordura e combate a anemia e osteoporose, aumento do libido. Porém, se houver exagero no uso, pode haver crescimento das mamas, aumento do numero de glóbulos vermelhos no sangue, retenção de agua e sais minerais, aceleração do crescimento de tumores na próstata (pacientes que fazem reposição devem fazer uma avaliação da próstata a cada 6 meses). O uso na forma de reposição não induz a formação do tumor e sim apenas estimula seu crescimento. Por isso a necessidade dos exames periódicos para fazer diagnóstico precoce.

É importante ressaltar que as mudança dos hábitos alimentares, com a supressão dos açúcares, o equilíbrio entre os lipídios ingeridos, a perda de peso, exercícios físicos regulares e o monitoramento dos índices hormonais são a chave para o restabelecimento de um padrão de vida.


Para revelar a andropausa é preciso estar atento as mudanças no corpo, e ainda é recomendado que se procure um urologista após os 40 anos, pois assim o especialista poderá avaliar a dosagem desse hormônio no organismo. E alguns casos a reposição do hormônio é indicada pelo médico, além da mudança de hábitos alimentares, ATIVIDADES FÍSICAS e monitoramento dos índices hormonais, tudo isso pode influenciar na melhora da condição mental, física e sexual do indivíduo.



O PILATES pode trazer benefícios e auxiliar no equilíbrio da produção dos hormônios, aumentando a resistência imunológica, equilibrando as funções orgânicas e promovendo a reparação celular.
 

Pilates no condomínio


 

Alongamento